"O Mito de Sísifo" é uma obra publicada em 1942. É considerada uma das obras mais influentes do século XX, muito caracterizada pela filosofia do absurdo de Albert Camus, seu autor. Albert Camus aborda a relação entre o absurdo e o suicídio. Para Camus, há somente um problema filosófico relevante: o suicídio. O restante que o mundo traz vem depois disso. O suicídio, para o filósofo, tem de passar para além de um fenómeno social. É necessário relacionar o pensamento individual com o suicídio. As pessoas não se suicidam em modo de reflexão, sendo algo incontrolável ao próprio individuo. Quando começamos a pensar, somos consumidos pelo próprio pensamentos. Na sua escrita, tentamos perceber o pensamento de Camus, ou seja, o "sem-sentido" da existência humana. Na obra, o mesmo tenta explorar o sentido do absurdo, incluindo os problemas como a angústia e o suicídio. O homem absurdo não se rege pelas regras de conduta nem tão pouco pela razão, afirmando que a moral não tem por base as regras de conduta. Ou seja, o absurdo é o resultado do conflito individual do homem e o silêncio do mundo. É a partir do absurdo que nasce a lucidez. Albert Camus chamou o século XX de “o século dos rancores”. Morreu em 1960. Três anos antes, em 1957, recebeu o Prémio Nobel da Literatura com o livro "O Avesso e o Direito". Trabalhou como jornalista no jornal "Alger Républicain. Em 1943, juntamente com Sartre, fundou o jornal "Combat". Foi provavelmente um dos filósofos mais incompreendidos da sua geração. Não se via como filósofo nem tão pouco teve grande interesse na política, embora tenha feito parte da Resistência.
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AutorEscreva algo sobre si mesmo. Não precisa ser extravagante, apenas uma visão geral. Histórico
Janeiro 2022
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